Comemorar 100 anos ao serviço da comunidade evocando artistas solidários do seu tempo: José Afonso, Carlos Paredes, Luiz Goes, Adriano Correia.
As vozes de Joaquim Matos e Vítor Nunes, as guitarras de Álvaro Aroso e José Paulo e a viola de Eduardo Aroso, percorrem a obra criada por aqueles artistas interpretando baladas, fados e canções de Coimbra. A guitarra portuguesa de expressão coimbrã e a viola, suportes instrumentais dos acompanhamentos, trazem também a alma portuguesa nas composições de Carlos Paredes. Este guitarrista, que universalizou a guitarra de expressão coimbrã criada no início do séc. XX, em Coimbra, pelo seu pai Artur Paredes, deu expressão concreta à ideia de Miguel Torga: o universal é o local sem paredes. Percorreu o país das coletividades recreativas e culturais, conviveu com companhias de teatro e cineastas, e criou músicas para filmes, peças de teatro e convívios musicais.
Goes, Adriano e Zeca, sem renegarem o Fado de Coimbra onde, aliás, começaram o seu percurso poético-musical e de intérpretes, rapidamente impregnaram, cada um à sua maneira, as suas criações com marcas solidárias, humanistas e de intervenção política ou social.
Bilhetes a de 7 euros, à venda em www.cae.pt e na bilheteira do CAE.
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