Sinopse = Esta noite, os espíritos e as cobras ainda não apareceram. A floresta ao redor da aldeia está calma. Ihjãc, quinze anos, tem pesadelos desde que perdeu o pai. Ele é um índio Krahô, do Norte do Brasil. Ihjãc avança na escuridão com o corpo suado. Uma voz distante ecoa por entre as palmeiras. A voz do pai chama-o, junto à cascata: chegou o momento de preparar a sua festa de fim de luto para que o espírito possa partir para a aldeia dos mortos.
Rejeitando o seu dever e para escapar do processo de se transformar em xamã, Ihjãc foge para a cidade de Itacajá. Longe do seu povo e da sua cultura, vai enfrentar a realidade de ser um indígena no Brasil contemporâneo.
Este documentário sobre o povo e a cultura indígena krahô mostra como as tradições mais ancestrais, que têm lugar no atual território brasileiro, têm vindo a ser destruídas pela ausência de políticas públicas destinadas a protegê-las.
CAE, 6ª feira dia 5 abril, 21h30 - filme "Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos", de João Salaviza e Renée Nader Messora, Prémio Especial do Júri da secção “Un Certain Regard” do Festival de Cannes, e Prémio de Melhor Obra de Ficção do Festival de Cinema de Lima, no Peru.
Documentário, Portugal / Brasil 2018, 01h54, m12 anos, bilhetes a 4 euros.
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