segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Festival Sete Sentidos organizado pelo Pateo das Galinhas decorre em três fins de semana de novembro e funde o teatro e outras artes

O Festival Sete Sentidos, organizado pelo 'Pateo das Galinhas - Grupo Experimental de Teatro' em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz propõe-se fundir, num evento de regularidade anual, o teatro e outras artes. 
O teatro é defendido como uma arte totalizante onde tudo cabe, e por isso foi criado este festival que abre um espaço na agenda cultural do concelho, de cumplicidade entre as diferentes manifestações artísticas num namoro simbiótico, que dinamiza a cidade enquanto polo cultural e dando a conhecer obras, autores, atores e grupos, contribuindo também para a formação de novos públicos. 
Assim, depois de nas três outras edições o teatro ter 'namorado' com a literatura, com a música e com a fotografia, a edição de 2019 que vai ter lugar em três fins de semana de novembro em vários espaços culturais da Figueira da Foz, propõe uma relação séria entre o teatro e a escultura. 
Primeiro, havia o bronze, o mármore, a madeira; depois, veio o aço, o ferro, o plástico… antigamente o escultor trabalhava maioritariamente no seu ateliê, atualmente é comum ver o escultor a trabalhar na rua, na fábrica… antes, encarava-se cada escultura como uma criação original, agora, uma roda de uma bicicleta pode ser uma obra de arte! 
É no domínio da escultura que as transformações características da modernidade foram mais radicais, tendo-se estabelecido novas relações entre a matéria, a forma o volume, o espaço e o corpo. Estreitando a relação entre teatro e escultura, o Pateo das Galinhas convoca para as peças teatrais obras escultóricas que invadam os espaços vazios através de um modo manual de pensar. 
A abertura do evento Sete Sentidos - Festa do Teatro e da Escultura vai ter lugar no sábado de 9 de novembro, às 21h30, no Auditório do Sítio das Artes, com a estreia da nova produção teatral do Pateo "O Torcicologologista, Excelência" a partir do texto homónimo de Gonçalo M. Tavares com encenação de Júlio Sousa Gomes.

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